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11.4.10

Um livro, uma receita #14






O título deste post também podia ser "O melhor crumble de sempre".
Pelo menos para mim e para o G. Eu adoro crumbles, mas este está no topo do top. Para além do ananás (ou abacaxi) não ser das frutas mais óbvias num crumble, o facto de ser caramelizado antes de ir ao forno dá-lhe um sabor único, com o ácido da fruta a combinar de forma estupenda com o doce do açúcar mascavado.

Quanto ao livro, foi um presente da minha prima A., que carinhosamente mo comprou na Books for Cooks, numa das suas muitas idas a Londres, por altura do Natal.
A A. é uma fervorosa seguidora do Lume Brando e das minhas aventuras culinárias e por isso não podia esperar mais tempo para colocar aqui uma receita deste livro tão especial.

Especial por ter sido um presente inesperado da A.
Especial por ter sido comprado naquela livraria mítica para quem adora cozinha e livros sobre o tema.
E especial por ser de quem é: Clarissa Dickson Wright é uma das Two Fat Ladies: a intrépida dupla de chefs inglesas que, viajando na sua moto com sidecar, nos ensinava a cozinhar pratos deliciosos de uma forma muito própria e divertida, nos seus saudosos programas de televisão, de que aliás já falei aqui.

Crumble de ananás caramelizado

1 ananás grande ou 1 abacaxi
(das duas vezes que o fiz, usei abacaxi)
25 g de manteiga (usei Vaqueiro)
110 g de açúcar mascavado claro (light brown sugar)
225 g farinha sem fermento
110 g manteiga sem sal + um pouco para colocar por cima antes de ir ao forno (usei Vaqueiro)
75 g de açúcar fino (usei normal)
Água qb

Segundo a receita de Clarissa, pode substituir-se 1/2 ananás ou abacaxi por 6 bananas às rodelas ou o equivalente em maçãs.

Pré-aquecer o forno nos 190º.
Descascar o ananás, retirar-lhe o "talo" central e partir em pedaços.
Derreter os 25 g de manteiga num tacho ou frigideira de fundo espesso, adicionar o açúcar mascavado e um pouco de água
(cerca de meio copo) e deixar ferver até formar uma calda.
Juntar o ananás aos pedaços e deixar cozinhar até este ficar brilhante e caramelizado
(de uma forma cremosa, não em ponto de rebuçado!), o que deve demorar cerca de 20 minutos em lume médio.
Transferir o ananás para um prato de forno
(juntar a camada de bananas, se for caso disso) e verter por cima toda a calda/xarope. Não se intimidem com a quantidade de líquido, coloquem tudo no pirex, mesmo que achem que é calda a mais...
Numa taça, juntar a farinha peneirada, a restante manteiga aos pedaços e o açúcar, e amassar até ficar com aspecto de migalhas grossas.
Espalhar esta mistura por cima da fruta e distribuir por cima uns pedacinhos de manteiga.
Levar ao forno cerca de 45 minutos ou até estar bem dourado, com a fruta a borbulhar.

Clarissa sugere que se sirva com custard (espécie de leite creme) ou natas espessas, mas eu comi simples e não senti grande falta do acompanhamento. É delicioso morno, frio e até no dia seguinte continua crocante :-)

2 comentários:

Babette disse...

Que delícia de receita!
Adoro esta tua rubrica de nos divulgares as receitas mas tb os livros e as histórias a eles associados!...

Isabel (pipoka) disse...

Teresa,

Esse livro já está na minha lista de compras e a receita já está programada para um dos próximos fins-de-semana (só faço doces ao fds ;-))

beijos