11.1.06
Casa Viva.
Uma confidência que de gastronómica tem apenas o indispensável “qb”: ainda não me mudei para a casa nova (leia-se apartamento) e já penso em alterar tudo. Mas compreende-se: as circunstâncias da compra levaram a que nada do projecto inicial fosse alterado. Ou seja, vamos ter que, pelo menos por uns tempos, levar com aquelas torneiras de design duvidoso, com aqueles resguardos de duche pouco apelativos e com os interruptores que tanta confusão fazem ao meu homem grande. Quanto aos insossos azulejos da cozinha, são mesmo difíceis de engolir, por isso preparamo-nos para adjudicar a grande empreitada que permitirá pintá-los. Os electrodomésticos (nomeadamente o combinado Siemens todo em aço inox de dois metros de altura, lindo de morrer) prometem dar à ‘casa das máquinas’ um ar mais interessante. Mas sabe-me a pouco. O que eu queria mesmo era uma daquelas cozinhas de revista com máquina de café encastrável, gavetas de aquecimento (para manter as chávenas e os pratos quentes e até para levedar massas), um forno extra a vapor e claro, uma ilha com exaustor em campânula e placas dominó, incluindo uma especial para wok. Vou ali jogar no Euromilhões e já venho.
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Miscelânea
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