12.10.10
A minha primeira Tarte Tatin...
... foi de pêssego.
Reza a história que a fruta usada na versão original desta tarte - que resultou de um improviso para solucionar o esquecimento da futa ao lume - foram maçãs. A cozinheira criativa foi uma das duas irmãs de apelido Tatin, que nos finais do século XIX geriam um pequeno hotel em França.
O percalço fez tanto sucesso, que ao longo do tempo a técnica de inverter a ordem normal dos ingredientes de uma tarte, colocando a massa 'por cima' antes de ir ao forno, foi sendo adaptada a outros frutos e até legumes.
Num destes últimos fins-de-semana, apoderou-se de mim uma enorme vontade de usar pêssegos numa sobremesa. E saiu esta tarte simultaneamente suculenta e estaladiça que se revelou pequena perante a gula dos comensais.
É muito fácil de fazer, são precisos apenas 4 ingredientes e ficou deliciosa.
Tarte Tatin de Pêssego
4 pêssegos grandes
50 g de manteiga
50 g de açúcar amarelo
1 placa de massa folhada redonda
Descascar os pêssegos e cortá-los em fatias grossas.
Pré-aquecer o forno nos 190º.
Levar ao lume, numa frigideira grande, a manteiga e o açúcar.
Deixar dissolver bem o açúcar na manteiga que entretanto vai derreter e juntar as fatias de pêssego.
Deixar cozinhar em lume médio, mexendo de vez em quando, até a fruta ficar bem dourada e os sucos espessos, mas sem caramelizar demasiado (o que deve demorar cerca de 25 minutos).
Num prato fundo de ir ao forno redondo, tipo pirex (ou numa forma de bolo anti-aderente), espalhar a fruta e os sucos, cobrir com a massa folhada, pressionando-a de encontro aos frutos e cobrindo-os na totalidade, e levar ao forno cerca de 25/30 minutos ou até a massa estiver bem folhada e dourada e os sucos borbulharem - é inevitável que o molho saia um pouco para os lados.
Retirar do forno, esperar uns 5 minutos e inverter com cuidado para um prato de servir. Este deve ser bem maior do que a forma ou o pirex que se levou ao forno, e o movimento de inversão/passagem deve ser rápido, para se evitarem queimaduras e derrames dos líquidos.
Servir morna com gelado de nata ou baunilha, por exemplo.
A Primeira vez nunca se esquece, não é verdade? Gostei da tua tarte e de toda a explicação histórica que a acompanhou! Ás vezes também sou apoderada de uma enorme vontade de fazer uma receita, e, quando é assim, o melhor é mesmo fazê-la!!! Um beijinho
ResponderEliminarMas que bom aspecto!
ResponderEliminarAí está algo que nunca experimentei :-)))
Para primeira vez acho que a experiencia correu super bem. Ja conhecia a historia, mas acho que e sempre bom ler estes relatos que relacionam as receitas com a historia.
ResponderEliminarBeijinhos
Bem! Para primeira experiência ficou excelente.
ResponderEliminarTambém já sabia, mas é sempre bom lembrar.
Beijo
para primeita vez correu muitissimo bem
ResponderEliminarnunca fiz mas ja vi em varios sitios e dizem que e muito boa
a fazer ano e mesmo?
beijinhos
Já estive quase...mas ainda não experimentei! É tão bom quando nos aventuramos numa empreitada que depois sai tão bonita!...
ResponderEliminarOs teus pimpolhos? já com a rotina da escola bem interiorizada?
Beijos
Babette
Sempre que venho ao teu blog fico deliciada!! Parabéns!!
ResponderEliminarbjs